quarta-feira, 16 de julho de 2014

Brasil Não Motorizado - um livro para estudos

Brasil não motorizado, acessível, seguro e atento às necessidades da PcD, idosos e crianças.
Graças a uma iniciativa do arquiteto e urbanista Ricardo Mesquita e o apoio sempre extraordinário do SIANEE (1) (que merece menções honrosas no mundo que luta pelos Direitos Humanos) pude ler (mal e porcamente, uma bronquite atrapalhando e a vista falhando) minha contribuição ao livro Brasil Não Motorizado (2), idealizado e construído graças aos esforços incansáveis de meu grande amigo, o arquiteto e urbanista (também) Antônio Miranda (escritor, durante alguns anos sócio e diretor da Livraria Ypê Amarelo).
Este livro foi a base de uma seminário no início na primeira quinzena de novembro de 2012 na Cidade de Camboriú (3) quando ouvimos, falamos, debatemos e aprendemos muito sobre detalhes de urbanismo.
Mas o livro é também uma base oportuníssima para debates sobre urbanismo graças à contribuição de pessoas experientes e respeitadas.
Pessoalmente focamos a questão das pessoas com deficiência e idosas. Não aceitamos, não compreendemos, não podemos tolerar a frieza de nossas autoridades em relação às dificuldades de inclusão urbana de brasileiros e de brasileiras que precisam muito pouco, se pensarmos no que se investe para atender outras propostas, para gozarem do direito de ir e vir, de serem respeitados e poderem conviver com dignidade nos ambientes de lazer, trabalho, repartições públicas, hospitais, escolas, equipamentos urbanos etc.
O que se percebe no Brasil é a prioridade dada à criação de superestruturas, comissões, repartições públicas, órgãos de fiscalização e regulação e por aí afora com uma tremenda ineficácia. Os concursos públicos, por exemplo, testam acima de tudo conhecimentos, desprezando vocações. O custo de muitas entidades é exorbitante, para não dizer ofensivo e imoral, se avaliarmos indicadores fáceis de serem criados e apontados, entre eles a simples qualidade das calçadas de uma cidade ou a quantidade de professores e professoras com domínio em LIBRAS [(4), (5)] em sala de aula.
No Brasil gastamos uma fábula de dinheiro na manutenção de políticos, profissionais e instituições a serviço de uma elite sofisticada.
O povo precisa usar serviços essenciais públicos e gerais; qual é a acessibilidade e capacidade de inclusão dessas “facilidades”, esmolas de ricos?
Com certeza as maiores vítimas disso tudo são a pessoas idosas, com deficiência(s), ignorantes pela falta de escolas adequadas e trabalhadores entregues à própria sorte.
Aliás, ontem, num ônibus, até incomodado com a visão de um adulto saudável dormindo num banco faltando lugar para outros talvez mais necessitados de um assento, puxei conversa com o cidadão, que, para minha surpresa, demonstrou se um profissional (extremamente cansado) que arrisca a vida cuidando de fachadas de prédios de luxo. Durante o trajeto até a Praça Rui Barbosa fui conhecendo detalhes de sua vida e de quantos de seus colegas já morreram em acidentes de trabalho.
Como seria bom se nossos jornais diariamente publicassem a relação de acidentados em ambiente de trabalho (mortos, aleijados, acamados), talvez em pouco tempo o número de muitos trabalhadores que se nada mudar vão depender de condições especiais de trânsito diminua drasticamente.
Leis e juízes do Trabalho em defesa dos trabalhadores são im
portantes, mas todas as leis, se justas e necessárias, devem ser aplicadas, cobradas, julgadas, analisadas, impostas e monitoradas com rigor. Quem sabe assim avancemos em direção aos padrões sociais e de trabalho da tão decantada Alemanha após a última Copa do Mundo...
Cascaes
16.7.2014

1. Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. Grupo UNINTER. [Online] http://www.grupouninter.com.br/centrouniversitario/sianee.php.
2. A. G. Soares, Roberta Rangel, Antonio C.M. Miranda, F. C. Malucelli, Ivo Reck Neto, J. Buis, J.C.Cascaes, G. Nataraj, J.C. A. Ary, M.B.Ary, M. E. B. Malatesta, R. Medeiros, F. Duarte, Reginaldo A. P, R. T. Mesquita, R. Ghidini, R. Battistella, V.L.G.Silva. Brasil Não Motorizado - Coletânea de artigos sobre mobilidade urbana. Curitiba : LA BMOL, 2013. ISBN 978-85-67377-00-1.
3. Bike Way by the World Exemplos, modelos para todos. Bike Way by the World Exemplos, modelos para todos. [Online] http://worldbikeway.blogspot.com/.
4. República, Presidência da. DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. planalto.gov.br. [Online] 22 de 12 de 2005. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm.
5. LIBRAS - LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Planalto - Presidência da República. [Online] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm.



terça-feira, 8 de julho de 2014

os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável




Mesa Redonda 2 -- Os Serviços Básicos no Centro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


D18 17h Cúpula dos Prefeitos MESA REDONDA 6 Crescimento Verde Design Urbano
 

O MNCS e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Prezados Amigos do Lions Batel,

Por se tratar de assunto de grande importância que irá substituir o ODM a partir de 2.016 , encaminho-lhes pára analisarem o conteúdo do anexo, bem como apresentar eventuais sugestões.
O Lions Clube Curitiba Batel é o único do Brasil que vem trabalhando na consecução de Objetivos de Desenvolvimento de Milênio desde o seu lançamento em Curitiba, no ano de 2.006.
Vamos continuar prestando o nosso apoio para construção de um mundo melhor e futuro da humanidade.

Abraços

PMJF CL Tosihiro Ida


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Boa tarde,

Encaminho o texto que foi enviado pelo Odilon Faccio- Secretário Executivo Adjunto do MNCS conforme foi citado pela Cidinha na reunião de hoje (08/07) sobre os ODS.

Atenciosamente,

Priscila Anita Domingos
Sesi Indústria e Sociedade
Sesi
Telefone: (41) 3271 7785

De: Odilon Faccio
Enviada em: segunda-feira, 7 de julho de 2014 20:49

Assunto: O MNCS e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Prezados/as,

Tendo em vista a importância dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), julgamos pertinente o MNCS começar a refletir e se posicionar de maneira organizada. Em anexo um texto interno para abrir a discussão.  

O texto procura dar partida ao posicionamento do MNCS, evidentemente que vamos precisar atualizá-lo constantemente, sobretudo, dialogando com as negociações que estão ocorrendo na ONU, que deverá ter uma primeira conclusão na Assembleia Geral em setembro.

Muito provavelmente, em nosso encontro nacional de novembro, vamos precisar debater com mais profundidade os ODS e o futuro do MNCS.

Nesta fase interna, solicitamos o uso restrito do texto aos colegiados estaduais até concluímos uma visão nacional que precisa ouvir o ponto de vista dos núcleos estaduais.  Aguardamos sugestões até o dia  11 de julho, sexta-feira. Posteriormente vamos consolidar, revisar e editar para uma divulgação maior.

Saudações fraternas.

Odilon Luís Faccio
Secretário Executivo Adjunto
Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade
Fone (55 48) 9963-0678 - (55 48) 3025- 1079