sexta-feira, 20 de abril de 2018

Plano Marshall

Plano Marshall

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Mapa da Europa mostrando os países que receberam ajuda do Plano Marshall. As colunas azuis mostram a quantidade total relativa de ajuda por país.
Plano Marshall, um aprofundamento da Doutrina Truman, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do Secretário do Estado dos Estados Unidos, George Marshall.
O plano de reconstrução foi desenvolvido em um encontro dos Estados europeus participantes em julho de 1947. A União Soviética e os países da Europa Oriental foram convidados, mas Josef Stalin viu o plano como uma ameaça e não permitiu a participação de nenhum país sob o controle soviético. O plano permaneceu em operação por quatro anos fiscais a partir de julho de 1947. Durante esse período, algo em torno de US$ 13 bilhões (13 mil milhões de dólares) de assistência técnica e econômica — equivalente a cerca de US$ 143 bilhões (143 mil milhões de dólares) em 2017, ajustado pela inflação — foram entregues para ajudar na recuperação dos países europeus que juntaram-se à Organização Europeia para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Quando o plano foi completado, a economia de cada país participante, com a exceção da Alemanha, tinha crescido consideravelmente acima dos níveis pré-guerra. Pelas duas décadas seguintes a Europa Ocidental iria gozar de prosperidade e crescimento. O Plano Marshall também é visto como um dos primeiros elementos da integração europeia, já que anulou barreiras comerciais e criou instituições para coordenar a economia em nível continental. Uma consequência intencionada foi a adoção sistemática de técnicas administrativas norte-americanas.
Com a devastação provocada pela guerra, a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação aos governos constituídos. Os Estados Unidos analisaram a crise europeia e, concluíram que ela punha em risco o futuro do capitalismo, o que poderia prejudicar sua própria economia, dando espaço para a expansão do comunismo.
Com isso, os norte-americanos optaram por ajudar na recuperação dos países europeus. Com esse objetivo criaram o Plano Marshall. No início os recursos foram utilizados para comprar alimentosfertilizantes e rações. Logo depois, foram adquirindo matérias-primas, produtos semi-industrializados, combustíveis, veículos e máquinas. Aproximadamente, 70% desses bens eram de procedência norte-americana. Além de se beneficiar com o plano Marshall, a França elaborou seu próprio plano de recuperação econômica, o Plano Monnet.
Inglaterra também se recuperou, porém perdeu a importância econômica e política. A Alemanha e a Itália também entraram em ritmo de recuperação. Com a criação da OTAN, os Estados Unidos visavam garantir a exportação de excedentes e concretizar a hegemonia econômica sobre o velho continente.[carece de fontes]

Ajuda financeira recebida[editar | editar código-fonte]

País1948-49
(milhões
de dólares)
1949-50
(milhões
de dólares)
1950-51
(milhões
de dólares)
Total
(milhões
de dólares)
 Reino Unido1,3169211,0603,297
 França1,0856915202,296
 Itália e Free Territory Trieste Flag.svg Trieste5944052051,204
 Alemanha5404385001,448
 Países Baixos4713023551,128
 Bélgica e  Luxemburgo195222360777
 Suíça125125250500
 Áustria23216670488
 Dinamarca10387195385
 Noruega8290200372
 Grécia17515645366
 Suécia3948260347
 Portugal353570140
 Turquia285950137
 Irlanda884513133
 Islândia6221543

Efeitos[editar | editar código-fonte]

O Plano Marshall instituído pelos Americanos resultou em incrível crescimento econômico para os países europeus envolvidos e grande influência, fazendo os beneficiados terem dívidas em US Dolares para depois pagá-las. A produção industrial cresceu 35%, e a produção agrícola havia superado níveis dos anos pré-guerra. [carece de fontes]

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • COMECON (resposta soviética ao Plano Marshall)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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